Em certos momentos da vida as pessoas acabam por sofrer a perda de alguma pessoa querida. No meu caso não foi diferente. Não digo que foi uma perda que me faz falta pois eu era pequeno quando o conheci. Uma pessoa muito legal e com caráter perfeito: meu avô.
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Ter lembranças depois de tantos anos é quase uma utopia, porém me recordo vagamente de vezes em que eu sentava no seu colo e ele começava a brincar comigo. Doze anos se passaram desde a ultima vez que o vi. Talvez tivesse que dizer o quanto eu o amava, mas não lembro.
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Quantas vezes já me salvou de apanhar da minha avó, me levava e depois ia buscar-me na escola. Nunca esqueceu um dia sequer. Depois de sua partida ficou tão comum ser esquecido. Acho que dentro da minha família ele seria a pessoa com que eu me sairia bem. Tudo bem se seus métodos e educação eram bem antigos mas isto que o fazia especial.
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Tenho saudade, queria tê-lo por perto pelo menos para dizer que eu o amava ou dizer minhas decisões. Ele deveria respeitar melhor do que ninguém ou talvez conversar para ver se era certo mesmo o que eu queria. Queria ter dito para ele a primeira garota que eu fiquei, os problemas que enfrentei. Sim avô o senhor fez e faz muita falta. Sinto-me descolado quando todos começam a fazer algo e alguém chega e diz que lembra o senhor. Eu sei que onde o senhor está o senhor sabe disto que eu queria muito conhecê-lo melhor. Amo-te.
Tambem tive pouco contato com o meu avô materno antes dele falecer. Eu só passava as férias na casa dele, mas todos os meus primos cresceram perto do vovô (q), porque moravam no mesmo bairro. Eu que morava do outro lado da cidade não tive a chance de conhecê-lo melhor.
ResponderExcluirAcho que a maioria dos avôs são as pessoas mais compreensivas da familia. Tambem acho que ele teria me entendido melhor... Enfim...
Suas cartas estão me afetando, Adam. Pare de ser tão profundo;@
PS: Continue a escrever, estou adorando isso!